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Chances de infarto aumentam com a idade


Chances de infarto aumentam com a idade

Uma idosa de 88 anos morreu, na semana passada, após sofrer um infarto fulminante no Terminal do Bom Despacho. Assim como muitas doenças, as chances de uma pessoa ter um infarto aumentam com a idade. Segundo o cardiologista Nivaldo Filgueiras, o infarto é uma necrose dos músculos do coração, que ocorre quando há presença de placas de gordura no interior das artérias coronarianas, provocadas muitas vezes por hábitos de vida inadequados.

 “Além da idade, outros fatores elevam os riscos para um infarto, como a má alimentação, o sedentarismo, a diabetes, obesidade, hipertensão. Tudo isso contribui para que as placas se rompam e o conteúdo delas entre em contato com o sangue, formando coágulos, obstruindo os vasos, provocando, assim, a necropsia do músculo”, explica o médico, que é também membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Cardiologia Seção Bahia.

 O risco do infarto é mais frequente em homens até 55 anos, após essa idade, as mulheres passam a ter maiores chances de sofrer com a doença, por elevar os fatores de risco. Mas o especialista lembra que o infarto pode acontecer com qualquer um e em qualquer idade, por isso é importante que a pessoa controle os fatores de risco reversíveis. “Quem tem diabetes, precisa controlar a glicemia; quem tem pressão alta, precisa tomar remédio, diminuir o sal; e assim por diante, além da atividade física que é indispensável a todos”.

 Além de evitar os fatores de risco, Nivaldo Filgueiras também recomenda que todas as pessoas façam um curso de suporte básico de vida. “Se uma pessoa estiver enfartando próximo a alguém que tenha o conhecimento mínimo do que fazer, o paciente aumenta em até 60% as chances de sobreviver, mesmo em casos de arritmia cardíaca”, explica o médico, que recomenda a procura por uma emergência imediata em casos de dor no peito. Isso porque o infarto pode levar à morte súbita, tardia ou provocar insuficiência cardíaca.

Exercícios proporcionam mais saúde
A possibilidade de viver de forma plena não vale apenas para quem é mais jovem, nem para quem está com a saúde em dia. Pelo contrário. A prática de exercícios físicos pode alavancar mudanças de hábito importantes, especialmente para quem tem problemas cardíacos, é hipertenso ou diabético.

São muitas as atividades físicas que contribuem para melhora da saúde e qualidade de vida, e uma das que está ganhando destaque é a musculação. A musculação é um treinamento físico, que visa amenizar as perdas funcionais, melhorando a redução da perda de força e potência, massa muscular e óssea, as funções cardiovasculares e respiratórias, ajudando na recuperação significativa da agilidade e flexibilidade, entre outras.

“Cardíacos, diabéticos e hipertensos podem obter muitos benefícios com a prática destes exercícios. Com a musculação, é possível diminuir ou até mesmo acabar com a necessidade de medicamentos para controlar diabetes tipo II e a hipertensão”, afirma o professor Evan Sena Ramos, graduado em Educação Física pela UNIT, pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Prescrição do Exercício pela Gama Filho e em Ergonomia pelo INESP, um dos instrutores do estúdio personalizado de musculação do Espaço Calli, no Rio Vermelho, que atende, além de quem deseja trabalhar o corpo, grupos especiais formados por idosos, cardiopatas, diabéticos, hipertensos e pessoas em pós-operatório.

Cardíacos – Os melhores exercícios são os aeróbios, como caminhar e andar de bicicleta e, a musculação. No caso da musculação, exercícios com pesos previnem problemas, recuperam o sistema cardiovascular comprometido ou fase inicial do problema, e trazem menos trabalho mecânico e frequência cardíaca baixa durante sua execução, diminuindo a pressão arterial após a sessão de treino, preparando o coração para uma sobrecarga aeróbia maior, além do fortalecimento muscular e o aumento de massa óssea, também influindo no aspecto psicológico, desenvolvendo a autoconfiança.

Hipertensos - Diversos estudos vêm comprovando os benefícios da atividade física para o tratamento da hipertensão, não só o treinamento aeróbico, como também o treinamento resistido, comumente denominado de musculação. A prática de musculação com hipertensos deve ser cuidadosamente controlada, sendo que as principais recomendações apontam para a não realização de exercícios isométricos e de alta intensidade, que visam à melhora da força e a hipertrofia muscular. A contraindicação destes tipos de exercícios se deve aos efeitos de aumento súbito e imediato da pressão arterial, o que em pessoas com hipertensão podem gerar lesões e até mesmo rompimento de vasos sangüíneos.

Diabetes – Sem dúvida, já faz parte obrigatória do tratamento do diabetes tipo II a atividade física regular, já que os benefícios são visíveis e enormes. A prática de atividade física resulta no controle mais eficaz dessa doença, que se caracteriza pelo aumento do nível da glicose (açúcar) sanguíneo, e das muitas complicações, principalmente vasculares, dessa elevação indesejada. Efeitos chamados metabólicos, como aumento da ação da insulina (que metaboliza o açúcar disponível no organismo).

O Espaço Calli fica na rua Itabuna, 119, Rio Vermelho. (71) 3335-3755

Autor postado em 11/03/2014


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