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Caronas remuneradas devem garantir nova fonte de renda a jovens motoristas


Caronas remuneradas devem garantir nova fonte de renda a jovens motoristas

Pegar ou oferecer uma carona é um costume mais que usual desde os tempos de escola. Agora, a Zaznu vai fazer disso um bom negócio. Nesta sexta-feira (21), estará disponível para celulares Apple e Android o aplicativo que pretende conectar motoristas a pessoas que precisam de carona.

Segundo o fundador da Zaznu, Yonathan Yuri Faber, de 28 anos, o serviço  funcionará assim: o jovem, dono de um carro, poderá se oferecer para dirigir um número de horas por dia, em um determinado período. Do outro lado, passageiros interessados em uma carona colocam sua necessidade na rede. O Zaznu conecta essas pessoas e sugere uma remuneração para o motorista. “Sugerimos algo 20% abaixo da tarifa de táxi normal”, diz. O Zaznu cobra mais 20% sobre o valor da “corrida”.

A empresa já recebeu duas rodadas de investimentos – uma com capital própria e outra de um conhecido investidor. Marcelo do Rio, antigo dono da Cervejaria Devassa, é o anjo que ajudou a acelerar a viabilização da plataforma. “Ele é nosso sócio, nosso anjo e nosso pai, às vezes”, brinca. Yuri, no entanto, não divulga o valor do investimento. “As pessoas crescem o olho e se preparam para enfrentar a concorrência.”

Faber resolveu investir nesses negócios após uma temporada de dois anos nos Estados Unidos. “Eu vi de perto essas plataformas funcionando”, diz ele, que mira no público jovem, recém saído das autoescolas e com as contas da universidade para pagar. “Em vez de o passageiro encontrar um motorista convencional, ele vai encontrar um jovem, com interesses em comum”, explica.

Para isso, o Zaznu usará o cadastro no Facebook para trocar informações sobre o perfil dos usuários e promover encontros de pessoas que curtem as mesmas coisas e freqüentam os mesmos lugares.

Cartão de crédito e documentação garantem a segurança

Para segurança do usuário, o cadastro dos motoristas só será validado mediante documentação. O serviço de verificação da Zaznu vai buscar antecedentes criminais, multas e possíveis percalços tanto em nome do motorista quanto em nome do veículo. Após uma avaliação inicial, o motorista será convocado para uma entrevista pessoal. “Conseguimos 6 mil cadastros de motoristas durante a fase de teste”, explica Yuri.

O usuário, por sua vez, será obrigado a inserir os dados do cartão de crédito que servirão como identificação e também como meio de pagamento. “Acaba sendo mais seguro que o táxi em si. A gente sabe que hoje em dia qualquer um aluga uma licença de táxi e sai dirigindo”, afirma.

Um bom negócio para todos, menos para os taxistas

E para quem se pergunta “o que o motorista ganha com isso?”, fica resposta. O passageiro não é obrigado a remunerar o dono do carro – nem integralmente nem parcialmente, se não for de própria vontade. É o que manterá o Zaznu fora do radar das empresas de táxi, que hoje já se incomodam muito com aplicativos como o Easytaxi.

No entanto, os motoristas poderão ranquear os passageiros – e vice-versa. Com isso, os não-pagadores tenderão a ficar expostos na lista e, naturalmente, serão rejeitados pelos donos dos carros.

Autor postado em 17/02/2014


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