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Pela quarta vez a ocupar uma pasta estadual, o jurista Edvaldo Brito foi empossado pelo governador Jaques Wagner como o novo secretário Extraordinário para Assuntos Estratégicos, ontem, em cerimônia na Governadoria. Com a intenção de ser um canal de articulação do governo com a sociedade civil organizada, a pasta vai se debruçar sobre os projetos como a construção da Fiol, do Porto Sul, da hidrovia de São Francisco, a mobilidade urbana, especialmente nas grandes cidades como Salvador, Juazeiro, Feira de Santana, Barreiras, Ilhéus, Itabuna e Teixeira de Freitas. Também vai acompanhar os debates de temas polêmicos, ouvindo a população e desenvolvendo as ações nas regiões de forma participativa.
“Quando se está atrás desses projetos estruturantes, você está na linha de atender os movimentos sociais. O governador bateu muito neste aspecto das redes sociais, que é um fenômeno moderno, que aponta para governos participativos e não simplesmente representativos, por isso que o conselho vai ter que se abrir para absorver as ideias da comunidade, ouvir e muito”, salienta o novo secretário em contato com a Tribuna.
De acordo com Edvaldo Brito, a principal ação da pasta neste início de 2014 é seguir as recomendações do governador. “[Vamos atuar] na interiorização das ações sociais na busca de soluções para problemas que tem movimentado a sociedade e aí ele [Wagner] falou explicitamente: ‘eu vi os segmentos que estão expressando os rolezinhos’, então o que nós faremos é um grande seminário para instalação de um novo Conselho no dia 10 de março, com os nomes que o governador escolher para isso”, pontua.
O secretário disse ainda que o Conselho é atualmente presidido pelo governador Wagner e que não será composto por membros do PTB e sim por representantes dos movimentos sociais, das organizações de trabalhadores institucionalizadas, das organizações das classes produtoras, da sociedade civil como um todo. “Não é um Conselho partidário, é um Conselho da comunidade, é um Conselho da sociedade civil”.
Para o deputado federal e presidente do PTB na Bahia, Antônio Brito, em contato com a Tribuna, “a secretaria terá uma função importante de articulação com os Ministérios Públicos, com o Tribunal de Contas nas três esferas e também com a mesma Secretaria Nacional para articular estratégicas na área de controle, que também serão necessárias”.
O agora vereador licenciado disse também que os assuntos estratégicos têm ligação com as táticas idênticas àquelas que organizações militares adotam para vencer batalhas. “Por isso essa secretaria não é uma secretaria de meios, nem uma secretaria de fins, é estruturante, com o objeto de pensar soluções não para um governo, mas para o estado. Então, o que ela produzir, vai servir para vários governos”.
(Tribuna da Bahia)
Autor postado em 06/02/2014
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