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Petrobras comemora 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis


Petrobras comemora 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis

A Petrobras comemorou, nesta quinta-feira (15/8), os 50 anos da descoberta do campo de Carmópolis, em Sergipe, a maior acumulação terrestre do país em volume original de óleo (in place), com 1,7 bilhão de barris. Embora seja maduro, esse campo apresenta, ainda hoje, a maior produção onshoreno Brasil: são cerca de 20 mil barris de petróleo produzidos por dia (bpd). Um volume expressivo que se deve, principalmente, à aplicação de modernas soluções tecnológicas destinadas à recuperação da produção do campo.

Além da revitalização do campo de Carmópolis, outro projeto de peso da companhia na região é a exploração e o desenvolvimento da produção das recentes descobertas em águas profundas na Bacia de Sergipe e Alagoas. Para tornar essas iniciativas viáveis, a Petrobras planeja investir, nos próximos cinco anos, um total de US$ 5,7 bilhões em atividades de exploração e produção (E&P). Esse valor corresponde a um acréscimo de 21% em relação ao total aplicado em E&P naquela bacia na última década.

As recentes descobertas de petróleo leve, de alto valor comercial, em águas ultraprofundas em Sergipe - com destaque para as acumulações de Moita Bonita, Barra, Farfan e Muriú - configuram uma nova província petrolífera na região. Com o objetivo de viabilizar o primeiro óleo dessa província, previsto para 2018, a Petrobras elaborou os Planos de Avaliação das Descobertas (PAD) para cada uma das novas acumulações identificadas naquela bacia, que estão sob análise da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A companhia estuda também as melhores alternativas para desenvolver a produção dessa província. Uma das opções sob avaliação, por exemplo, é a instalação de uma Unidade Estacionária de Produção (UEP), com capacidade de produzir, armazenar e tratar até 100 mil barris de petróleo por dia (bpd). Com previsão para começar a operar em 2018, essa plataforma terá papel fundamental para aumentar a produção de petróleo e gás da região. Outro projeto previsto é a instalação de um sistema de gasoduto que escoará para terra, com vazões significativas, toda a produção de gás natural.

História - A descoberta de Carmópolis, em 1963, impulsionou, definitivamente, a atividade exploratória não só no estado de Sergipe, como também no País. Contribuiu, ainda, para a formação de uma geração inteira de profissionais que atuam na área de Exploração e Produção da Petrobras. Graças à experiência adquirida ali, os geólogos e geofísicos da companhia descobriram, em 1968, o primeiro campo marítimo do Brasil: Guaricema, localizado em águas rasas na Bacia de Sergipe. Era o começo da atividade de exploração na plataforma continental brasileira, que abriu caminho, na década seguinte, para outra empreitada ainda mais audaciosa: a exploração e produção na Bacia de Campos, em águas profundas, no litoral do estado do Rio de Janeiro.

Carmópolis foi, também, laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas à produção terrestre. Os destaques ficam por conta da perfuração de poços horizontais e multilaterais, que contribuíram para aumentar a produção, bem como da tecnologia voltada para otimizar a caracterização dos reservatórios de petróleo (conhecida como injeção de traçadores). Naquele campo, foram aplicadas, ainda, novas técnicas de multifraturamento de poços horizontais, além de tecnologias de "completação inteligente", com o objetivo de controlar remotamente a produção dos poços.

Revitalização - Após o declínio de produção ocorrido durante a década de 90, a retomada dos investimentos no campo a partir do ano 2002 permitiu a reversão da tendência de queda de produção. Uma das principais iniciativas para revitalizá-lo foi a ampliação do sistema de injeção de água, com o objetivo intensificar a pressão do reservatório e elevar a produção, resultando num fator de recuperação de 32%.

Esse projeto envolve a perfuração de 168 poços (já concluídos), o lançamento de 464 km de novos dutos de produção de óleo e injeção de água (50% concluídos), além da modernização de todas as instalações de superfície. A previsão é a duplicação do volume de água injetado no campo, passando dos atuais 180 mil barris por dia para 368 mil barris por dia até 2020.

Contribuição da Petrobras para a região

A Petrobras participa com mais de 45% do PIB industrial do Estado de Sergipe, sendo a maior contribuinte em pagamento de impostos. Só nos últimos cinco anos (de 2009 a junho de 2013), a companhia contribuiu para o recolhimento de R$ 150 milhões em taxas e impostos estaduais (ICMS, ISS, e outros).o


Autor postado em 17/08/2013


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